Marcelo Nery nasceu em BH, mas já percorreu muitas dimensões: da Ciência da Computação ao tarot, da sala de aula universitária à criação de mundos em realidade virtual. ​Desde pequeno, cisma em contar histórias, e nunca sonhou em ser um quelônio de monóculo com roupão de seda, mas se acontecer, tudo bem! Hoje é muitas coisas, mas o que ama é escrever nas horas certas.
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Fora de época, com o coração em technicolor quando o mundo já flertava com o VHS, cresceu lendo clássicos brasileiros e se tornou a mais cafona (e romântica) das crianças viadas.
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Sua inclinação por mistérios e filosofia o leva a criar tramas em que a realidade nunca é o que parece — e nem todo mundo percebe.
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Marcelo Nery nasceu em Belo Horizonte, mas dividiu a infância entre a capital e o interior de Minas Gerais, em São Brás do Suaçuí e Entre Rios de Minas, de onde vêm seus pais. Cresceu entre pastos, rios e cachoeiras, carrinhos de rolimã e bambuzais. Sem outras crianças na família, encontrou na máquina de escrever da irmã o espaço para inventar histórias e preencher suas horas. Aos dez anos, foi convidado a integrar o júri do concurso literário João de Barro, em Belo Horizonte, onde a paixão pela literatura se firmou.
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Formado em Ciência da Computação pela PUC Minas, com passagem pelo mestrado e doutorado (parte na Holanda) na UFMG, construiu sua trajetória como professor universitário por 16 anos. Criou e coordenou o curso de Jogos Digitais da PUC Minas, reconhecido como um dos melhores do país e da América Latina, premiado dezenas de vezes no SBGames, avaliado com conceito máximo pelo MEC e listado pela Unity Technologies entre os quatro melhores do mundo.
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Levou sua experiência para o mercado analógico, onde publicou o jogo de tabuleiro Don Juan pela 999 Games, a maior editora de jogos de tabuleiro da Europa, e hoje é coordenador de game design na ARVORE Immersive Experiences, empresa multinacional de realidade virtual e aumentada. Ali, desenvolve projetos em parceria com empresas como Meta, Universal, Sony e Blumhouse.
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A paixão pela escrita, porém, nunca se apagou — e agora se concretiza na publicação de seu primeiro romance, Flores Astrais.
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